sábado, 19 de março de 2016

Moda / Look ao Sábado #5 - Bluish Girl.

No "Look ao Sábado" desta semana, trago-vos um coordenado que pode ser adaptado às mais diversas situações. É capaz de ser a proposta mais adulta que alguma vez vos apresentei, mas, ainda assim, acho que é versátil o suficiente para a conseguirem vestir tanto num dia normal de trabalho como num piquenique.
A estrela deste conjunto é, sem sombra de dúvidas, o vestido. É colorido, moderno e tem alguns detalhes que fazem com que não precise de grandes acessórios. Assim sendo, optei por seleccionar peças mais clássicas: uma mala azul escura para não adicionar mais cor ao coordenado e alguns pequenos detalhes prateados. Quanto ao calçado, confesso que não consegui escolher. Por um lado, as sabrinas azuis tornam o conjunto mais elegante, mas as beges acabam por dar um ar mais leve que pessoalmente me agrada. Ainda assim, acho que gosto mais das azuis. E vocês, quais escolhiam?

Planos para o fim-de-semana?! Bem, eu tenho imensas sugestões para vos dar. A penúltima parte da saga Divergente já está nas salas de cinema. Se não gostarem desta série, podem sempre ver o "Deadpool" ou o "Assalto a Londres". Eu ainda não tive oportunidade de assistir a nenhum dos filmes que mencionei, mas todos eles parecem-me excelentes propostas. Outra coisa que também podem fazer é ir a um brunch. Este tipo de refeição, que mistura o pequeno-almoço com o almoço, tem ganho popularidade nos últimos meses e é uma óptima forma de começar um domingo. Eu não tenho nenhum restaurante para vos aconselhar, mas sei que existem vários sítios em Lisboa que dispõem de menus bastante completos e acessíveis.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Erasmus+ / Viver Em Londres É Caro?

"Viver em Londres é caro?" Esta é provavelmente a pergunta que mais me fazem a seguir ao "estás a gostar?", pelo que hoje venho-vos falar um pouco dos custos associados a esta cidade e também dos incentivos que Portugal dá para apoiar a mobilidade de estudantes para o estrangeiro.
Antes de mais, é preciso terem em conta que Londres é uma das cidades mais caras do mundo. Em qualquer lista que vejam, tenho a certeza que a capital de Inglaterra vai aparecer numa das primeiras posições. A libra é uma das moedas mais valiosas e, actualmente, o câmbio desvaloriza imenso o euro. Para além disso, o salário mínimo é cerca de £7 por hora, o que faz com que o custo de vida também seja superior. A casa, os transportes e, principalmente, o lazer são alguns exemplos onde se nota uma grande diferença de preços. De uma forma geral, ninguém consegue viver em Londres com menos de 1000€ por mês. Nesta conta, estou a contabilizar um quarto alugado numa casa partilhada, a comida comprada apenas em grandes superfícies e o passe mensal mais barato. Atenção, não estou a pensar numa casa situada numa zona tipo Canary Wharf ou Notting Hill nem em refeições muito elaboradas. Basicamente, estou a falar do essencial para conseguirem sobreviver. Depois é uma questão de jogarem com alguns factores: podem tentar procurar algo próximo da vossa universidade ou local de trabalho e aí poupam no transporte e em tempo, mas, provavelmente, gastam um pouco mais na renda e na alimentação, visto que, em princípio, não vão ter um supermercado perto de vossa casa. As residências também não são baratas, mas têm a vantagem de ficarem hospedados num ambiente jovem e universitário.

Quanto aos apoios, o sistema português divide os países europeus em três categorias: nível de vida elevado (Áustria, França, Itália, Noruega, Reino Unido, etc), médio (Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, República Checa, etc) e baixo (Bulgária, Eslováquia, Hungria, Malta, Polónia, etc). É com base no país que escolherem, no número de meses que vão permanecer no estrangeiro e também se vão estagiar ou ter aulas que vos vai ser atribuído um valor mensal. A bolsa não tem como objectivo custear todas as vossas despesas, mas, sim, suportar a diferença entre o estilo de vida português, classificado como sendo médio, e o do país de acolhimento. No entanto, eu não vos aconselho a contar com esse valor quando estiverem a escolher o sítio para onde querem ir. A verdade é que vocês podem não conseguir a bolsa e, mesmo que a ganhem, ela não dá para nada nem é paga em tempo útil. Para terem uma noção, eu estou há dois meses em Londres e ainda não recebi o dinheiro que disseram que me iam dar em Janeiro.

O melhor conselho que tenho para vos dar é que, quando estiverem a pesquisar universidades, mais do que o país, devem ter em conta a cidade para onde querem ir. Evitar as capitais é uma excelente forma de poupar dinheiro, se for esse o vosso objectivo. Para além disso, os países mais baratos são os que atraem mais estudantes estrangeiros, pelo que é provável que consigam ter a típica experiência de Erasmus, com festas e tudo mais. Outra vantagem de optarem por um sítio mais acessível é que o dinheiro que poupam pode ser revertido para conhecerem as redondezas. A desvantagem é que, sejamos sinceros, a maioria desses países não tem um ensino de renome.

No próximo capítulo desta rubrica, vou partilhar com vocês a pior coisa de se viver em Londres. Já agora, gostavam que fizesse um post de perguntas e respostas? Se sim, deixem as vossas questões na zona dos comentários! ;)

domingo, 13 de março de 2016

Cinema / Filmes da Semana #55.

Ontem mudei de casa outra vez. A pior coisa de se viver em Londres é exactamente isso: as casas. São caras e muitas delas têm mau aspecto ou poucas condições face ao preço, o que faz com que andemos sempre à procura do sítio ideal. Eu acho que encontrei o meu, continua a ser caro, mas, pelo menos, estou a dois minutos da universidade onde estou a estagiar e a quinze da famosa London Bridge. Tudo isto a pé, o que é óptimo! Entretanto, este acontecimento veio estragar os planos que tinha para o sábado: ir ao cinema ver o "Convergente" e tirar fotografias para actualizar as minhas redes sociais. Confesso que já tenho saudades de ver um bom filme, pelo que hoje venho-vos falar de cinema.

- Maze Runner: Provas de Fogo
Classificação (IMDb): 6.4/10 ★ Género: Acção/Aventura ★ Classe Etária: M12 ★ Duração: 131 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Depois de terem superado perigos mortais no episódio anterior, Thomas e os seus companheiros Clareirenses rapidamente percebem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha. Fazem uma longa e penosa travessia pela Terra Queimada, percorrendo uma desolada paisagem cheia de obstáculos inimagináveis, procurando desvendar pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como CRUEL e enfrentando forças superiores."
Recomendo? É inevitável falar do segundo MR sem o comparar com o primeiro. No geral, gostei muito mais da primeira parte. A segunda não me convenceu por dois motivos: não simpatizei com uma personagem (Teresa), coisa que é raro acontecer, e fiquei sempre com aquela sensação que faltava algo. Em princípio, a terceira parte vai ser lançada no próximo ano e eu tenciono ver, mas a verdade é que perdi um pouco do entusiasmo que tinha com esta série.

- Nós Somos Teus Amigos
Classificação (IMDb): 6.1/10 ★ Género: Drama ★ Classe Etária: M12 ★ Duração: 96 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Cole é um aspirante a DJ de 23 anos de idade, que passa os dias a arquitectar planos com os amigos de infância, e as noites a trabalhar na faixa que o vai lançar no mundo. Mas tudo isto muda quando ele conhece James, um carismático e mais velho DJ, com um passado turbulento, que começa a orientá-lo. As coisas complicam-se, quando Cole se apaixona pela namorada de James, Sophie. Com a relação proibida com Sophie a tornar-se mais séria, e as suas amizades a desmoronar, Cole vai ter de escolher entre o amor, a lealdade e o futuro que lhe está destinado."
Recomendo? Eu confesso que não tinha grandes expectativas em relação a este filme. Na altura, lembro-me que o fui ver porque queria ir ao cinema e, dentro da oferta disponível, pareceu-me ser o título mais interessante. Na realidade, ele não é mau, mas também não ficou na memória. O guião é demasiado linear e o final deixa um pouco a desejar. É uma proposta satisfatória que não tenciono repetir tão cedo.

- O Agente da U.N.C.L.E
Classificação (IMDb): 7.3/10 ★ Género: Acção/Aventura ★ Classe Etária: M12 ★ Duração: 116 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Na década de 1960, os até então inimigos mortais Napoleon Solo, agente da CIA, e Illya Kuriakin, espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H, que desenvolve armas nucleares."
Recomendo? Numa palavra, genial! Em primeiro lugar, é um filme de acção e aventura que engloba agentes secretos e algumas cenas divertidas. Tudo o que eu gosto, portanto. Para além disso, faz referência às diferentes guerras que se viveram naquela época e tem partes que foram gravadas em Roma. Não deixa de ser uma trama de acção, como muitas outras que existem por aí, mas o conjunto de factores que mencionei acima faz com que tenha sido um dos melhores filmes que vi em 2015.

- Perdido Em Marte
Classificação (IMDb): 8.1/10 ★ Género: Ficção Científica ★ Classe Etária: M12 ★ Duração: 144 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Durante uma missão tripulada a Marte, o Astronauta Mark Watney é dado como morto após uma tempestade e deixado para trás pela sua tripulação. Mas Watney sobreviveu e encontra-se preso e só num planeta hostil. Com escassos mantimentos, ele terá que contar com a sua criatividade, inteligência e espírito de sobrevivência para encontrar uma maneira de enviar para a Terra um sinal de que está vivo. A milhões de quilómetros de distância, a NASA e uma equipa de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer Watney de volta, enquanto, simultaneamente os seus colegas de tripulação planeiam uma ousada - se não impossível - missão de resgate. Com a revelação destas histórias de incrível coragem, o mundo une-se por uma causa: o seguro regresso de Watney."
Recomendo? Eu já partilhei com vocês que não sou grande fã de filmes que envolvem o espaço. No entanto, o PEM é diferente, o PEM vale a pena! Envolve ciência, ficção e até tem algum humor, ideal para fazer qualquer pessoa rir e suavizar o clima de angustia vivido pelo Mark. O guião estava especialmente bem elaborado, dando destaque a tudo e sem deixar pontas soltas ou mal entendidas. Recomendo, sem dúvida!

- Sem Saída
Classificação (IMDb): 6.8/10 ★ Género: Thriller ★ Classe Etária: M16 ★ Duração: 101 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Um empresário americano, juntamente com com a sua família, recomeça a vida num país do sudeste asiático. Quando lá chegam, dão por si no centro de uma violenta revolta política, e quando a cidade sofre um impiedoso ataque por parte dos rebeldes, eles são obrigados a encontrar desesperadamente uma forma de fugir em segurança."
Recomendo? A história do SS não é nova. Basicamente, retrata uma família pacata que se vê obrigada a testar a sua capacidade de sobrevivência. Lá está, a originalidade não é um dos pontos altos desta película, mas é daquelas que eu sei que vou gostar. Ainda assim, tenho que admitir que fiquei desiludida com o excesso de cenas demasiado utópicas.

- Transporter: Potência Máxima
Classificação (IMDb): 5.1/10 ★ Género: Acção/Aventura ★ Classe Etária: M14 ★ Duração: 96 min.
Sinopse (SAPO Mag): "Frank Martin, um ex-mercenário de operações especiais, está agora a viver uma vida menos perigosa - ou assim ele pensa - transportando pacotes confidenciais para pessoas duvidosas. Quando o pai de Frank o visita no sul de França, o tão esperado fim de semana especial entre pai e filho dá uma reviravolta quando Frank se deixa envolver por Anna, uma astuta mulher fatal, e pelas suas três sedutoras ajudantes, no assalto do século a um banco. Frank tem de recorrer à sua experiência e conhecimento de carros rápidos, condução rápida e mulheres rápidas para despistar um sinistro chefe russo, e pior que tudo, é empurrado para um perigoso jogo de xadrez por uma equipe de mulheres lindas com sede de vingança."
Recomendo? O "Transporter: Potência Máxima" não foge muito do registo habitual da saga. É um daqueles títulos que cativa especialmente o público masculino. Eu, não pertencendo a esse grupo, senti que a publicidade à Audi era excessiva. Não deixa de ser uma boa forma de entreter um grupo de amigos, mas, comparando com os anteriores que foram interpretados pelo Jason Statham, este ficou um pouco aquém das minhas expectativas.

HOT da Semana: "Perdido Em Marte"
NOT da Semana: -

E vocês, já foram ver o "Convergente"? Se sim, o que acharam?

quarta-feira, 9 de março de 2016

Cosmética / Produtos Acabados #34.

Para os mais distraídos, o Be Fashion está ligeiramente diferente. Mudei alguns aspectos visuais e incluí um menu, que eu espero que seja uma mais valia para vocês, mas, ao longo destes meses, andei a alterar algumas etiquetas e outros pormenores. Ainda não está tudo como eu quero, falta mexer na estrutura de duas rubricas. Como é uma coisa que me vai dar bastante trabalho, em princípio, vai demorar algum tempo até estar tudo impecável. Quanto ao post de hoje, vamos falar de cinco produtos para limpar o rosto que terminei nos últimos meses. Acreditem, tenho muitos mais em lista de espera que vão ter ficar para outro dia.

- Gel Desmaquilhante: Anita's Favourites, Passion Fruit | The Body Shop.
Se há coisa que aprendi nos últimos dois anos, é que não me dou bem com desmaquilhantes que não sejam líquidos. Este da The Body Shop apresentava-se como sendo um gel pouco concentrado e com um suave aroma a fruta. Em relação à limpeza de pele, sim, ele era eficaz o suficiente para usar de manhã. Agora como desmaquilhante, não gostei. Não achei que removesse a base nem a restante pouca maquilhagem que costumo utilizar, tanto que acabou por ficar encalhado na minha casa-de-banho. No geral, não foi um produto que se destacasse em nenhuma das funções que referi, pelo que não voltaria a adquiri-lo.
Preço: 5€/250 ml
Voltaria a comprar? Não.
Onde comprar? Na The Body Shop.
Pontuação: ♥♥♥♥♥ {5/10}
- Esfoliante Facial: Ocean Salt | LUSH.
[Review] Na minha opinião, o Ocean Salt é um esfoliante demasiado agressivo para ser usado em qualquer rosto, inclusive no meu que não é nada propenso a sensibilidades. No entanto, no corpo, funcionou bem. A versão que eu terminei foi a normal, mas também já testei a autoconservada e achei que era igualmente abrasiva.
Preço: 11.95€/120 g ; 21.95€/250 g
Voltaria a comprar? Não.
Onde comprar? Na LUSH: C. C. das Amoreiras, Oeiras Parque ou online.
Pontuação: ♥♥♥♥♥ ♥ {6/10}
- Tónico Hidratante: Optíva, Radiance Refresh Tonic | Boots Laboratories.
[Review] De uma forma geral, o ORRT era um tónico bastante simples e básico que cumpriu a sua função, deixando a pele fresca e preparada para receber o hidratante. Não me importava de repetir a experiência, apesar de não ser um produto memorável.
Preço: ~ 12€/150 ml
Voltaria a comprar? Sim.
Onde comprar? Nas farmácias.
Pontuação: ♥♥♥♥♥ ♥♥♥ {8/10}
- Toalhitas Desmaquilhantes: Rosa Mosqueta | Babaria.
Eu não sou grande fã de toalhitas para desmaquilhar o rosto. É uma coisa que utilizo somente em situações de extrema preguiça, pelo que não é algo que recorra no meu dia-a-dia, nem sequer semanalmente. Estas, em particular, cumpriram a sua função relativamente bem, mas não as voltaria a comprar por um motivo: o cheiro que era demasiado intenso e enjoativo.
Preço: ~ 2.50€/20 Un
Voltaria a comprar? Não.
Onde comprar? Nos hipermercados.
Pontuação: ♥♥♥♥♥ ♥ {6/10}
Por fim, terminei mais uma Sébium H2O da Bioderma que é uma das minhas águas micelares preferidas. Esta embalagem foi-me oferecida pela marca, mas eu já comprei e terminei outras duas.
E vocês, já experimentaram algum destes produtos? Se sim, o que acharam?

sábado, 5 de março de 2016

Portfólio Mensal / Fevereiro de 2016.

Fevereiro é sempre aquele mês estranho. Tem menos dias e, por isso, devia passar mais depressa, mas não! Pelo menos, não este ano. A contagem decrescente para as férias da Páscoa já começou e, desde que soube que ia à Escócia no final deste mês, parece que o tempo estagnou. Estou muito entusiasmada, confesso, já há algum tempo que queria visitar algumas cidades escocesas e agora vou ter essa oportunidade.
Em Fevereiro, decidi participar num daqueles desafios fotográficos do Instagram, pelo que grande parte das fotografias que partilhei estavam relacionadas com o tema do dia. O anel da Pandora tem uma história por trás que um dia irei-vos contar. Nunca fui fã de anéis, como tenho os dedos pequenos e as mãos gordas, acho que nunca me ficam bem. No entanto, tenho usado e abusado do meu anel da Pandora, tanto que tenciono comprar outro. Se há coisa que eu sinto saudades de Portugal, é dos bons restaurantes e do preço que se paga por uma refeição. A segunda imagem foi tirada em Janeiro, na véspera de ir para Londres, e a terceira foi o sushi que comi na passagem de ano. No Portfólio de Janeiro, falei-vos um pouco mais dos respectivos restaurantes, por isso, passem por lá. Por outro lado, já em Inglaterra, consegui finalmente experimentar os macarons da Ladurée. Digo finalmente porque quando estive em Paris andei que nem uma barata tonta à procura da pastelaria e não a consegui encontrar. As expectativas eram elevadas, afinal são os macarons mais famosos do mundo e, de facto, são muito bons. Em Londres, penso que existem duas Ladurées: uma em Covent Garden e outra no Harrods, que foi onde eu fui e tirei a fotografia com o urso. Outro sítio que também gostei muito de conhecer foi a pizzaria Fire & Stone. Se são como eu e gostam de desafiar o vosso palato, têm que ir lá. A refeição não foi nada cara e as combinações de ingredientes eram bastante invulgares. Eu pedi uma pizza inspirada no México que tinha frango picante, guacamole, cebola e coentros e estava deliciosa.
Muitos de vocês, têm curiosidade acerca de como é o meu dia-a-dia aqui em Londres. Então, cá vai: eu passo a maior parte do tempo na universidade, em frente ao computador, e depois ou vou para casa ou vou para o centro comercial Westfield que tem imensas lojas (Boots, Superdrug, Victoria's Secret, etc) e uma florista cheia de arranjos coloridos. No fim-de-semana, é que costumo fazer algo de diferente e o último foi muito fixe. No sábado, conheci a Andreia e fomos lanchar no PAUL, uma padaria e pastelaria francesa que conheci quando vivi em Lille. No domingo, fui com a Vanessa à Pro Beauty, uma feira tipo a Expocosmética, mas um pouco maior e com mais maquilhagem e marcas naturais. Quanto às compras, apenas adquiri duas coisas que estava a precisar: um óleo facial e umas máscaras para os olhos. A nível de maquilhagem, podem ver alguns dos meus favoritos na quarta imagem. A base Magic da Charlotte Tilbury tem-me surpreendido pela positiva. Apesar de ter uma boa cobertura, não deixa um aspecto pesado no rosto. Para além disso, tem uma excelente duração! Recomendo. Por fim, quero partilhar com vocês uma coisa que adoro: ímanes, mais propriamente de cidades onde já estive. Esta colecção tem imenso significado para mim. É algo que tenho em comum com a minha família e que faço desde da primeira vez que andei de avião e fui para os Açores. Estou desejosa de poder comprar mais ímanes e já falta pouco para a minha próxima aventura! :D Não se esqueçam de me seguir no Instagram, se quiserem estar a par de todas as novidades.

terça-feira, 1 de março de 2016

Erasmus+ / O Que É? Posso Fazer?

Eu pensei várias vezes em qual seria o título apropriado para a rubrica sobre Londres, cheguei inclusive a pedir-vos sugestões, mas acabei por decidir simplificar. Nesta pequena série de artigos, vou partilhar com vocês algumas coisas relativas a Inglaterra, mas também sobre o programa Erasmus+. Hoje trago-vos um texto introdutório para vos contar a minha história com este programa e também para vos explicar quais são as principais diferenças entre o Erasmus e o Erasmus+.
A minha história com o Erasmus remonta aos tempos da licenciatura, quando a minha família começou a dizer-me que se calhar seria uma boa experiência a ter. Quando chegou o ano que antecedeu o projecto final de curso, convenci-me que seria a altura ideal para ter uma experiência internacional e inscrevi-me, então, no Erasmus. Escolhi três universidades dentro da lista fornecida pela minha faculdade, fui aceite em todas e comecei a tratar da papelada. A universidade que na altura coloquei em primeira opção situava-se mesmo no centro de Paris, uma cidade que até então não conhecia, mas que sempre me pareceu fantástica. Inscrevi-me num curso intensivo de francês para aprender os básicos da língua, marquei uma viagem para visitar a cidade antes de ir para lá "definitivamente" e tinha tudo pronto até que a minha querida faculdade me informou que, como o projecto valia menos créditos em França do que em Portugal, não me iriam dar equivalência e que teria que fazer outro estágio quando voltasse. Obviamente, desisti da ideia e continuei com os meus estudos em Portugal.

Anos depois, em 2015, tive um contracto de trabalho durante dois meses em Lille que aumentou ainda mais a minha vontade de viver no estrangeiro. Em meados de Junho, e já em Portugal, recebi um e-mail da divisão de mobilidade a informar-me que o período para as inscrições no programa Erasmus+ tinham aberto e que tinha quinze dias para formalizar toda a papelada se assim o entendesse. Ora, quando li o e-mail não prestei muita atenção porque pensava que era um programa só para os estudantes e no ano lectivo seguinte eu já seria graduada. Errado! O programa Erasmus+, pelo menos na minha universidade, permite a que todos os alunos possam fazer as suas teses ou estágios fora do país. Não existe uma lista de sítios tabelados nem a obrigatoriedade de ser feito numa universidade, sendo que podem escolher uma empresa para estagiar. Além dos estudantes, qualquer recém-graduado com menos de um ano se podia candidatar a esta iniciativa, e foi o que eu fiz. Infelizmente, não era possível escolher nenhum país fora da Europa, pelo que decidi procurar a lista das melhores universidades localizadas em algumas das cidades que já tinha visitado e tentei a minha sorte. Não estava à espera de obter respostas, mas a verdade é que tive três. Em conjunto com a minha família, decidimos que Londres seria o sítio ideal e, pronto, cá estou.

Resumindo, existem dois programas: o Erasmus e o Erasmus+, sendo que o primeiro é o tradicional e que todos nós já ouvimos falar e o segundo é pensado para as pessoas que estão prestes em entrar no mercado de trabalho. No próximo post, tenciono falar-vos das bolsas que Portugal atribui aos estudantes e também de outras burocracias que, provavelmente, são comuns em todas as universidades portuguesas.

Muitos de vocês já me perguntaram se estou a gostar de viver em Londres e, sim, estou! Como já conhecia a cidade e percebo minimamente bem a língua, a adaptação não tem sido difícil. E vocês, já alguma vez pensaram em fazer Erasmus? Se sim, para que país gostavam de ir?